Mestre em Ciências da Saúde, UnB; Auditor ISO 14.000; Auditor CONAMA 306; Pesquisador Saúde Pública

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Desde muito cedo despertei o interesse para entender o sentido de “Gigante pela própria natureza” inscrito em nosso belo Hino Nacional Brasileiro. No meu pequeno mundo isso tinha formato de um sonho. Sempre acreditei que o trabalho produziria um Futuro que espelha essa grandeza. Entretanto, não poderíamos esperar “Deitado eternamente em berço esplendido”. Então, me debrucei sobre os livros e outros informes. A história da expansão territorial do Brasil ainda tem sido pouco pesquisada por nossa historiografia, apesar da importância estratégica e atual que reveste a questão. O potencial dos seis Biomas do Brasil nos credencia a produzir alimento para parte significativa dos 195 países do globo. Certo que temos problemas maiúsculos na seara da saúde de nosso povo, saúde primária, saúde regionais, saúde provenientes de epidemias e pandemia novo coronavírus. Nada que planejamentos estratégicos, planos de governo e planos de estado, com boa vontade e união de governantes não possam resolver.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Imperador Dom Pedro II – 49 anos de governo que marcaram a unidade do Brasil

 200 anos do nascimento de um brasileiro apaixonado pelo Brasil

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1.825.

Aclamado imperador em 1831 (aos 6 anos de idade). Submetido a uma educação espartana que tinha por objetivo formar um príncipe perfeito, humano, justo, constitucional, pacifista, tolerante.

Descolonização da América do Sul

O movimento de descolonização na América do Sul começou a ganhar força no início do século XIX, inspirado pelas ideias iluministas e pelos eventos ocorridos na Europa. No entanto, o processo não foi nada pacífico, com conflitos e instabilidades marcando muitos episódios de descolonização.

A descolonização na América portuguesa resultou na independência do Brasil (1822). Já a América espanhola fragmentou-se: Venezuela (1811), Equador (1830), Bolívia (1825), Argentina (1816), Chile (1818), Colômbia (1819), Paraguai (1811), Peru (1821), Uruguai (1828), Suriname (1975), e Guiana (1966). A descolonização da América teve um impacto duradouro na configuração geopolítica da região, dando origem a uma miríade de nações independentes.

O desafio de manter a unidade federativa no Brasil

Fortalecer o poder central, para garantir a estabilidade, frente as diversas revoltas e movimentos separatistas que contestaram a autoridade do governo imperial. O desafio era evitar que o Brasil se fragmentasse, como aconteceu nas colônias hispano-americanas, que se dividiram em vários países. 

As estratégias usadas: (1) a manutenção da unidade foi garantida por meio de uma combinação de medidas políticas, diplomáticas e militares. (2) promoção do desenvolvimento econômico e a modernização do Brasil, com o objetivo de fortalecer a nação.

O Imperador na linha do tempo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil

Aos 14 anos de idade (1840), manifestações de rua no Brasil promoveram um golpe de estado decretando a maioridade do monarca, iniciando assim o reinado de D. Pedro II. Nessa altura já se tinha definido os partidos que dominariam a política imperial – o Conservador e o Liberal.

Em 1843 casou-se (em casamento arranjado) com Tereza Cristina. Em 1850 aboliu o tráfico de escravos, pressionado pelos britânicos. Em 1853, com alguma dificuldade implantou uma política de conciliação dos Conservadores e Liberais, que desde a regência vinham se digladiando. No decorrer da década seguinte o Império enfrentou a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). Nesse grande embate da América do Sul as atitudes do líder da nação se contrapõem à sua natureza pacifista. Talvez o tenha feito por considerar a honra do país algo intocável; nesse interim já se consolidava o partido Progressista, consoante o término do conflito sul-americano. A guerra provocou um aumento significativo da dívida externa. Na política, o último ano do conflito foi marcado pela publicação do Manifesto Republicano.

Entre maio de 1871 e março de 1872 realizou sua primeira viagem ao exterior, experiência que elevou seu conhecimento pela arte e cultura de outros países (antes só conhecida pelos livros). Em 1876 seguiu para os Estados Unidos da América com o mesmo fito. Nas duas experiências internacionais anotava tudo o que podia ser aplicado no Brasil. Novamente foi à Europa, onde teve o famoso encontro com Victor Hugo, que o chamou “neto de Marco Aurélio”.

Em 1888 o Congresso cedeu e votou a abolição. O imperador achava-se de novo na Europa, desta vez para tratamento de saúde. Após o regresso do imperador, os acontecimentos precipitaram-se. Doente, ele não detinha mais o controle da política. Sua sucessora no trono, Isabel, por sua vez, não tinha autoridade própria.

O federalismo fortalecera-se com a expansão do café no oeste do estado de São Paulo, início do processo de deslocamento do centro econômico do país para essa província. Outros focos importantes do republicanismo, as escolas superiores de direito, medicina e engenharia e a Escola Militar, marcavam importante presença.

A geração mais velha de militares que lutara no Paraguai e se acostumara a ocupar cargos políticos passou a desafiar a elite civil em nome de interesses corporativos.

A geração mais nova saía da Escola Militar e estava impregnada de filosofias, literatura e política. Entre as filosofias, predominava o positivismo ensinado pelo major Benjamin Constant. O positivismo considerava a república um avanço no progresso das sociedades. Os conflitos tiveram início em 1886 e culminariam no desfile militar de 15 de novembro de 1889, em que se uniram as duas gerações, a de Deodoro e a dos jovens oficiais.

O imperador reagiu aos acontecimentos de 15 de novembro entre cético e apático. Quando lhe informaram que a República fora proclamada, retrucou que seria sua aposentadoria, já trabalhara muito. Na madrugada do dia 17 foi embarcado com a família e alguns amigos no vapor Parnaíba que os levou ao Alagoas para a viagem de exílio, tendo antes rejeitado os cinco mil contos de subsídio oferecidos pelo governo provisório.

Avanços sociais de seu governo

- Apresentou projetos abolicionistas ao Conselho de Estado, que tinha por foco aprovar o projeto do Ventre Livre (atribuído ao visconde do Rio Branco, presidente do Conselho de Ministros – 1871 a 1875), o que provocou atrito com proprietários rurais das províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

- Tema importante da década foi a introdução da eleição direta. Eleições viciadas, sempre ganhas pelo governo, eram objeto de constante preocupação do imperador. Se o eleitorado nunca derrotava o partido que estava no governo, o chefe de Estado tinha que recorrer às atribuições do Poder Moderador para promover a rotatividade. Essa intervenção era desgastante e dava margem a acusações de abuso do poder pessoal. A lei de reforma eleitoral de 1881, apoiada pelo imperador, buscou resolver o problema introduzindo a eleição direta. Mas a lei cometeu o grande equívoco de eliminar boa parte do eleitorado ao proibir o voto do analfabeto. O Congresso fortaleceu-se perante o Poder Moderador, mas se divorciou do país.

- A grande questão dos anos 1880, no entanto, foi a abolição. Em 1884, o imperador apoiou a proposta do gabinete Dantas de libertar os sexagenários sem indenização. A lei aprovada em 1885, com cláusula de indenização, desagradou a abolicionistas e a escravistas. Cresceu, então, a maré abolicionista. Com o aberto endosso da princesa Isabel, de novo na regência, o Congresso cedeu e votou a abolição em 1888. O imperador achava-se de novo na Europa, desta vez para tratamento de saúde.

O legado de um grande estadista

Dom Pedro II governou o Brasil durante 49 anos. Nenhum outro chefe de Estado, à exceção de Getúlio Vargas, e mais recentemente Jair Bolsonaro (em seus parcos 4 anos de governo) marcou tanto quanto ele a história do país. Deixou consolidada a unidade nacional, resolvido o problema da escravidão, enraizadas as instituições e as práticas do sistema representativo de governo e da liberdade de imprensa. Como homem público, foi um obcecado pelo trabalho e pelo respeito escrupuloso às leis e à ética. Apaixonado pela educação e pela cultura, foi incentivador de artistas e cientistas, a quem fazia doações e distribuía bolsas de estudo. Sofreu muitas críticas, sobretudo nos últimos anos de seu governo. Criticavam-no por interferir demais e por interferir de menos. Seus escrúpulos legalistas sem dúvida o impediram de agir com mais energia em algumas causas como a da escravidão. A paz e a centralização política do Segundo Reinado podem ter refreado forças de inovação. Mas, como mostrava o exemplo dos outros países da América ibérica, a agitação política nem sempre inovava e quase sempre provocava guerras civis, golpes de estado, rompimento dos sistemas representativos de governo.

Legado Econômico

  • Expansão do café: O Segundo Reinado foi o período da maior expansão do café, que se tornou o principal produto de exportação, impulsionando a economia e o desenvolvimento de outras áreas, como os portos e as ferrovias. 
  • Criação de infraestrutura: Houve um investimento significativo em infraestrutura, com a construção de ferrovias, introdução do telégrafo e aparelhos telefônicos, o que facilitou o transporte do café e a comunicação no país. 
  • Desenvolvimento industrial: O Brasil deu os primeiros passos na industrialização, com figuras como o Barão de Mauá desempenhando um papel importante no início do setor. 

Legado Social

  • Abolição da escravatura: A Lei Áurea, de 1888, extinguiu formalmente a escravidão, embora as marcas dessa exploração persistam até hoje na desigualdade social e no racismo. 
  • Lei de Terras: Esta lei restringiu o acesso à terra a quem a pudesse comprar, limitando as oportunidades para os mais pobres e reforçando a dependência dos latifundiários. 
  • Imigração europeia: A busca por mão de obra para as lavouras de café levou à imigração em larga escala de europeus, transformando a composição social e cultural de algumas regiões. 

Legado Político

  • Estabilidade política: D. Pedro II conseguiu manter o equilíbrio entre os partidos liberal e conservador, garantindo um período de relativa estabilidade e consolidação da monarquia. 
  • Centralização do poder: O imperador reforçou o Poder Central e, através de medidas como a reforma do Código do Processo Criminal, retirou poder das províncias, centralizando a administração. 
  • Declínio do Império: Apesar da estabilidade inicial, o Segundo Reinado terminou com o fim da monarquia, principalmente devido à questão abolicionista e à ascensão de ideais republicanos. 

Legado Cultural

  • Destaque cultural: A cultura brasileira floresceu, com destaque para a música de Carlos Gomes e a obra da compositora Chiquinha Gonzaga. Era fluente em latim, grego, francês, inglês e alemão. Além disso, apoiava a ciência, a literatura e as artes, e mantinha correspondência com figuras como Charles Darwin e Victor Hugo.
  • Apreço pela modernidade: D. Pedro II era um intelectual que valorizava as inovações tecnológicas da época, como o telefone e o telégrafo, e fomentou seu uso no Brasil. 

Um destaque curioso

Nosso Imperador fez uma longa visita aos EUA em 1876, causando boa impressão na população devido à sua erudição e curiosidade. Ao todo, Dom Pedro II ficou três meses no país, percorrendo vinte e dois estados. Nessa visita conheceu escolas, fábricas, prisões, hospitais, bibliotecas e instituições religiosas, angariando simpatia por onde andava. Sua passagem mais marcante aconteceu na abertura da Exposição Universal, na Filadélfia, uma vez que esse evento de divulgação científica, que celebrava o centenário da independência dos EUA, foi aberto por ele e pelo então presidente Ulysses S. Grant. Um admirador escreveu ao jornal The New York Herald lançando, de forma bem-humorada, uma chapa presidencial encabeçada pelo imperador para as eleições de 1876. “De nossa parte, nomeamos Dom Pedro e Charles Francis Adams (descendente de John Adams, um dos ‘pais fundadores’ dos EUA) para nossa chapa do Centenário para presidente e vice-presidente. Estamos cansados de pessoas comuns e temos a disposição de seguir em frente com estilo”.

Que Dom Pedro II foi o último monarca do Brasil, todos sabemos, mas que o nosso imperador, em 1877, foi candidato indireto à presidência da que viria a ser a maior potência do mundo e tivesse obtido cerca de 15.000 votos é do conhecimento de poucos.

Concluindo,

” Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”.

Preparar governantes para conduzir um Brasil-continente é uma tarefa de extrema dificuldade. Quando olhamos o histórico do passado e o atual período republicano ficamos ruborizados ao compararmos com o preparo de nosso segundo imperador. Sem medo de errar foi o maior estadista do Brasil, apesar das diversas crises que enfrentou em seu governo. Seu reinado foi marcado pela estabilidade política e pelo respeito às leis, o que, por um lado, ajudou a manter a paz, mas por outro, pode ter impedido ações mais enérgicas.

Dom Pedro passou toda sua vida envolvido em profundo drama pessoal, que não procurava ocultar. Como monarca, Dom Pedro II cumpria escrupulosamente seus deveres de chefe de Estado, mal suportando o peso da pompa do poder. Como Pedro d’Alcântara, suas paixões estavam no estudo, na leitura, nas viagens, no amor da condessa de Barral. Os dois Pedros uniam-se, no entanto, em uma paixão mais forte, a paixão pelo Brasil.

Morreu no exílio, em Paris, aos 6 dias de dezembro de 1.891, com 66 anos; algumas décadas depois sua memória e sua imagem foram reabilitadas.

Por Edson Silva, 22/09/2025.

Fontes:

ChatGPT [Modelo de linguagem grande]. Acessado em 15 de Setembro de 2025. 

https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america

https://gestordecrises.com.br/dom-pedro-ii-candidato-a-presidente-dos-eua/

BEDIAGA, B. Diário do Imperador; CARVALHO, J. D. Pedro II; LIRA, H. História; PEDRO II. Conselhos; SCHWARCZ, L. Barbas.

 

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Viver e existir

 O que Deus teria falado ao Ser Humano quando de sua concepção?

Estamos diante de um exercício mental que mexe com a natureza humana no que diz respeito à nossa individualidade, entretanto, esse movimento repercute em nossa família, no nosso ambiente de trabalho, no futuro de nossas ambições.

Para muitos viver e existir são no fundo a mesma coisa, mas não compactuo com esse entendimento, e procuro nesse texto justificar. 

Existir não foi uma opção sua, você nasceu e está aqui; viver está relacionado com a intensidade, com os valores que você vai abraçar para construir a sua história, tem a ver com o rumo que você irá direcionar a sua vida.

Para o escritor Oscar Wilde: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.

De acordo com a Bíblia, a existência tem um propósito, sendo que a nossa razão de ser é adorar e servir a Deus. A vida, segundo a Bíblia, não é simplesmente um estado de ser, mas uma jornada com um objetivo específico, o qual é cumprir a vontade de Deus e viver em comunhão com Ele. 

Existir cumpre uma trajetória biológica de preencher a lacuna entre o nascer e o morrer. Passam-se semanas, meses, anos e elas estão ali, da mesma forma, apenas existindo …, implica uma consciência de si, de estar mergulhado no tempo existencial, de ter uma experiência de vida (Sartre). É estar presente no mundo, ter uma experiência de vida.

No intuito de “fazer o tempo render” sacrifica-se a qualidade pela quantidade, entra-se na rotina do automático. Essa é uma vivência mais comum nos grandes centros urbanos, mas também àqueles que se impõem uma vida espartana para alcançar uma vida de sucesso econômico a qualquer custo - levantar-se antes de amanhecer, “engolir o café”, apanhar a condução lotada, almoçar marmita no trabalho, fazer um pequeno lanche enquanto retorna ao lar à noite, dar um beijo nas crianças já adormecidas, tomar banho com os olhos se fechando de sono – no dia seguinte a mesma rotina). Nesse ambiente é possível se atentar aos detalhes do entorno? De relacionar-se de maneira mais profunda com pessoas?

Nesse contexto estará se caminhando para uma estafa mental, ansiedade, tristeza, insônia, sensação de vazio interior, superficialidade nos relacionamentos. Uma vida acelerada, cujo comportamento indica apenas o entendimento de um mero existir.

René Descartes com seu célebre ensaio "Penso, logo existo", expressa a ideia de que a existência é comprovada pela capacidade de pensar. Esse “existir” consegue visualizar o processo rotineiro, entretanto, não alcança forças/oportunidades para mudança de atitudes.

Já, segundo um entendimento ampliado da filosofia, viver é ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências. Quando algo que antes nos fazia sentido já não nos faz mais, é o tempo de mudança de comportamento, de atitudes, de trabalho.

Viver - está relacionado com a intensidade e valores que você vai abraçar para construir a tua história durante o tempo de vida. Tem a ver com a tua resposta para a pergunta: qual o sentido da vida? Falar em viver, é falar do significado conferido ao tempo.



Vive aquele que se sente parte integrante do Universo. Vive quem faz de tudo para ver a alegria estampada na face do outro. Viver é sentir prazer em amar a Deus. Vive quem ama e respeita a natureza e todas as formas de vida. Vive quem pratica o bem. Vive aquele que estende a mão ao amigo que necessita. E é certo que quando estendemos a mão ao nosso irmão, Deus nos retribui, pela sua misericórdia. Mais do que existir é fundamental viver (Bete Landim).

Alguns entendem, viver com sentido de maturidade, sabedoria, responsabilidade de transformar cada momento, aproveitar cada segundo, cada pessoa. Para outros, viver é buscar momentos radicais e de adrenalina, ou uma vida sexual desregrada e sem compromissos, ou no êxtase das drogas, álcool e outros vícios. Talvez possa até estar mais relacionado com as fases da vida humana (adolescência, juventude, adulto).

Saborear cada instante da vida, aproveitar bem a vida, pode nos levar para uma existência com mais significado:

- A verdadeira riqueza está na coleção de memórias que você cria ao longo da vida. Aproveite cada chance para enriquecer esse tesouro (anônimo);

- A maior lição que a vida nos ensina é que o tempo é um recurso limitado. Portanto, não desperdice uma segundo sequer. Aproveite cada instante da vida (anônimo);

- A vida é curta, viva. O amor é raro, aproveite. O medo é terrível, enfrente. As lembranças são doces, aprecie (Caio Fernando Abreu);

- Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível. Se organize (adaptado, Jojo Moyes).

Concluindo: Viver é muito mais que existir - sugere que simplesmente estar presente no mundo não é o suficiente para uma experiência plena e significativa da vida. Saber viver enfatiza a importância de realmente aproveitar, experimentar e dar significado à vida, em vez de apenas passar pelos dias de forma passiva.

A vida é rápida, Mario Sérgio Cortella diz “a vida já é curta, mas que ela não seja também pequena”. Coloque as pessoas nos seus planos, coloque pessoas nos seus sentidos, conecte o seu coração a outros corações porque isto de fato é o que vale a pena na nossa vida. Faça amizades, viaje, leia, escreva, estude, transforme sonhos em realidade, ...

Nos leitos terminais as pessoas não reclamam nem do carro que não compraram, nem da casa que não tiveram, nem da viagem que não fizeram, as pessoas sentem falta dos abraços, e dos beijos, que não receberam e que não foram dados.

Por Edson Silva, 15/05/2025

Fonte de consulta:

https://www.facebook.com/story.php/?story_fbid=1007359661397391&id=100063700982823&_rdr

https://zenklub.com.br/blog/autoconhecimento/pare-de-viver-no-piloto-automatico

terça-feira, 13 de maio de 2025

Concessão da BR 364, duplicação, pedagiamento, tipo de pavimento

 Rondoniense, você acha justo pagar pedágio e não ter duplicação integral na BR-364?

Audiências públicas sobre a “duplicação” do corredor de exportação - BR 364 - do porto fluvial do Arco Norte, Rio Madeira.

Quando a BR 364 foi projetada e entregue ao usuário (1984/85), o preço internacional do petróleo, matéria prima para confecção do pavimento flexível, usado na pista, era da ordem de US$ 65,00. Hoje, momento que se projeta uma “duplicação” e recuperação para entregar à iniciativa privada, na média o barril está a US$ 76.59 (20.02.25), tendo oscilado até US$ 130,00 no ano de 2022.

Essa realidade justifica, por si só a opção do uso do pavimento rígido para uso em nossa BR-364, entre outras vantagens, que faremos constar abaixo.

Por lei, antes do início de qualquer obra pública, deverá ser apresentado na forma de audiência pública aos usuários que serão afetados diretamente pelo empreendimento, os estudos, a elaboração do projeto, os riscos, e as vantagens do processo de construção da obra.

Não me entendo um cidadão alheio à realidade local, regional, nacional ou mesmo internacional, entretanto, não soube, por qualquer meio de comunicação, acerca de alguma Audiência Pública com o tema Duplicação/Privatização da BR-364 trecho Rondônia. Vai haver efetivamente uma duplicação da via, ou será parcial? A terceira pista atende a necessidade do usuário de uma rodovia/corredor de exportações, com veículos pesados que superam o número de veículos leves? A melhor opção para a característica da rodovia seria o pavimento rígido ou o pavimento flexível? A modernidade dos modais transportes rodoviários nos move para a privatização do modelo de atenção ao brasileiro, mas para isso o cidadão necessita acreditar que o custo/benefício seja coerente e honesto, desde o processo de publicitação. O assunto me interessa, como usuário da via, e como PRF (profissional que atendeu inúmeros acidentes, muitos deles fatais).

https://rondoniaempauta.com.br/br-364-motociclista-tem-corpo-dilacerado-em-colisao-com-carreta-ao-tentar-ultrapassagem-em-ro/

Privatização da BR 364

A BR 364 é crucial para toda a região norte. É a única ligação por terra com o centro-oeste, o centro e o sul do país, com uma extensão de 4.325 km. É de fundamental importância para o escoamento da produção das regiões Centro Oeste e Norte do Brasil.

No ano de 2023 houve crescimento de cargas movimentadas no Porto no importe de 5,47% (em relação a 2022), que corresponde ao montante de 1.713.663 (um milhão, setecentos e treze mil e seiscentos e sessenta e três) toneladas movimentadas no Porto de Porto Velho (SOPH, Porto Organizado de Porto Velho). Todo esse volume de cargas passa pela nossa BR 364, em treminhões de 74 toneladas de Peso Bruto Total.

Nesse ano de 2025 será colocada em operação o maior comboio fluvial de transportes de cargas já registrado no Brasil. A embarcação sairá de Porto Velho/RO, com destino a Santarém/PA, transportando 75 mil toneladas de grãos – volume equivalente a 1.500 caminhões (Estadão, 20.02.2025). O escoamento de grãos pelo rio Madeira, principal rota hidroviária para exportação do Centro-Oeste, tem ganhado relevância nos últimos anos como alternativa aos portos do Sudeste. A aposta da ampliação de oferta da exportação das comodities agrícolas do Brasil Centro-Oeste e Norte se ancora na rodovia 364 e hidrovia do rio Madeira.

Dados da PRF, coletados entre o início de 2018 e final de 2021, apontam que mais de 300 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito, e mais de 5 mil pessoas ficaram feridas na BR 364, em Rondônia. Em pistas simples, os acidentes de maior gravidade são as colisões frontais. Em pistas duplicadas as colisões frontais diminuem, reduzindo a gravidade dos acidentes.

Os cerca de 706 km de pavimento de rodovia entre Vilhena e Porto Velho, ainda não duplicados, deverão ser leiloados para os cuidados da iniciativa privada. Já existem 30 km duplicados no município de Porto Velho e um pequeno trecho em Ji-Paraná. A privatização, com leilões de trechos e implantação de 7 pedágios estão com processo em andamento, com o Ministério da Infraestrutura e seus órgãos subordinados, com a obrigação legal de ouvir a população do Estado, por meio de audiências públicas (não houve publicidade de tais audiências). Essas audiências efetivamente ocorreram? Finalizada as audiências públicas desencadeia-se uma série de medidas no sentido de criar todas as condições para a privatização, com leilões amplamente divulgados. Assim deveria acontecer.

Para refletir – Pavimento rígido (concreto) ou Pavimento flexível (asfalto)?

“Princípios econômicos nos dizem, que se queremos minimizar o custo de um bem durável, que exigirá manutenção, reparo e substituição ao longo do tempo, temos que minimizar o valor presente destes custos e não minimizar o custo inicial. Se adotar uma estratégia míope, e aceitar menor custo inicial, e maior valor presente dos custos de manutenção, reparo e substituição ao longo do tempo, os compradores sempre saem perdendo” (Dr. William Holahan).

Quando é recomendado o pavimento rígido – vias verdes

Rodovias de tráfego intenso, pesado e repetitivo (no momento temos cerca de 8.000 veículos/dia circulando em nossa rodovia;

Por que a indicação desse pavimento rígido

Empregam insumo nacional;

Tem baixa manutenção (o tipo de pavimento atualmente empregado exige constante manutenção, ainda assim a qualidade da via é muito ruim);

Minimizam a temperatura ambiente;

Reduzem o impacto ambiental;

São recuperáveis, são recicláveis.

Vantagens do pavimento de concreto

Não promove aquaplanagem;

Melhor visibilidade por reflexão;

Grande durabilidade com pouca manutenção;

Não sofre deformação plástica, buracos e trilhas de rodas;

Menor distância de frenagem;

Economia de combustíveis (da ordem de até 20% nos ônibus e caminhões);

Menor absorção de calor (redução de até 14% na temperatura na superfície do pavimento);

Vantagens ambientais do concreto;

Concluindo: Lembro que no início de minha atividade como PRF, em 1994, fiscalizava carretas que permitiam transporte de um peso bruto total de 35 toneladas, hoje é bastante comum nos depararmos com rodo trens que permite transporte de um peso bruto total de 74 toneladas.

Mais produção transportada do norte de Mato Grosso e sul e centro sul de Rondônia, uma frota ampliada de veículos mais pesados, e um pavimento flexível (asfalto) com a mesma estrutura física dos anos 1985.

Diante do exposto penso que o projeto da duplicação (em ínfima parte), terceira pista (em outra parte), recuperação dos demais trechos da rodovia 364, com pavimento flexível asfáltico não atenderá, muito menos respeitará o povo rondoniense, que estará pagando pedágio por um serviço ultrapassado para a necessidade presente – precisamos de um PAVIMENTO DE CONCRETO e uma RODOVIA DUPLICADA, sob pena de continuarmos assistindo acidentes fatais desnecessários, além de estarmos totalmente convencidos que o pavimento rígido É MAIS ECONÔMICO, assegura mais segurança, e demanda menos manutenção, reduzindo dessa forma o custo do pedágio para o usuário.

Por PRF Edson Silva/20.02.2025

domingo, 20 de abril de 2025

Septuagenário – o desafio da missão cumprida

Sete décadas de lutas para edificar uma vida, quantos alcançam essa benção?

Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando (Salmos 90:10).

Os seres humanos passam por 4 fases na vida: infância, adolescência, idade adulta e velhice. Elas ocorrem dentro do ciclo da vida que possui dois grandes eventos: o nascimento e a morte.

População brasileira por faixa etária, IBGE, 2023 (1) e projeção para 2070 (2)

0 a 14 anos

15 a 24anos

25 a 39 anos

40 a 59 anos

60 a mais

20,1%

14,8%

23,3%

26,2%

15,6%

11,9%

9,2%

15,4%

25,6%

37,8%

 

Na idade adulta (21 aos 65 anos) a preparação envolve tomar decisões importantes sobre carreira, relacionamentos e finanças, como a busca por capacitação profissional ou estabelecimento de metas financeiras de longo prazo, a construção de relacionamentos duradouros e a manutenção de uma vida equilibrada entre trabalho, família e lazer.

A velhice é motivo de debate, por causa da melhoria da qualidade de vida que a tecnologia e os avanços na área da saúde proporcionam. Cada vez mais pessoas atingem os 65 anos saudáveis e ainda no mercado de trabalho. O ser humano conforme avança nessa etapa sente o corpo, aos poucos, diminuir as capacidades, como agilidade, reflexos, audição, visão. A saúde física e mental vai se deteriorando conforme as cicatrizes do tempo vão se fazendo presentes ante a finitude humana do nosso ser.

Espera-se que nessa faixa etária, 70 anos, já avô, esse possa transmitir aos netos a experiência e sabedoria acumulada ao longo da vida, além de ser um porto seguro e fonte de afeto e apoio. Ele desempenha um papel crucial na transmissão de valores, história familiar e cultura. 

Como entender o sentido da vida

A palavra missão vem do verbo latim “mito”, que significa enviar. No Novo Testamento, esta palavra vem do grego apostello.

O significado da palavra missão nos encaminha para o cumprimento de uma tarefa, um encargo, uma incumbência, um objetivo, ou um compromisso. 

Missão do ser humano - glorificar a Deus, vivendo em comunhão com Ele e com os outros, e zelando da Terra. Isso inclui servir, e amar, por meio de suas ações, palavras e sacrifício, como Jesus fez. O homem também deve ter domínio sobre a Terra, mas dentro de um relacionamento correto com Deus.

Salmos 90:12 - Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.

  • "O cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e obtém-se mediante uma vida justa" (Provérbios 16.31);
  • "Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado nem seus filhos mendigando o pão" (Salmos 37.25);
  • "Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento" (Jó 12:12); 
  • "Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor" (Levítico 19:32);
  •  “A glória dos jovens é a sua força; e a beleza dos velhos são as cãs.” (Provérbios 20:29);

Missão cumprida, serviço pronto, tarefa realizada, trabalho completado

Abraão, o grande patriarca de Israel, considerado o pai da fé, o pai de uma grande nação, viveu até os 175 anos; a maior lição que nos deixa – a importância de ter fé, confiança e completa dependência de Deus;

José viveu muitos anos no Egito até sua morte com 110 anos, tendo sido nomeado governador do Egito aos 30 anos de idade; tornou-se o segundo homem mais poderosos do Egito ao implementar medidas para fazer frente à escassez de alimentos causada pelos sete anos de fome; foi exemplo de liderança, sabedoria e coragem;

Moisés tinha 120 anos quando faleceu, sua vista era ainda perfeita e tinha a força de um jovem, tendo conduzido seu povo por 40 anos no deserto; líder, legislador e profeta responsável por receber e implementar os Dez mandamentos ao povo de Deus; biblicamente, essa idade (120 anos) representa a integridade física máxima que um ser humano pode atingir;

Profeta Samuel viveu por volta de 80 anos; como profeta e o último juiz, liderava o povo de Israel à renovação espiritual, chamando-o ao arrependimento e à fidelidade à Deus. Ungiu a reis de Israel a Saul e Davi;

O rei Saul morreu aos 61 anos; ungido pelo profeta Samuel reinou 40 anos como o primeiro rei do Reino Unificado de Israel; liderou vitórias militares contra os filisteus, Moabe, Edom, Soba e os amalequitas; seu reinado fracassou devido a desobediência, desentendimentos tribais e ameaça dos filisteus. 

O rei Davi morreu aos 70 anos de idade, tendo reinado por 40 anos; sua missão foi unir um reino dividido, conquistar Jerusalém, e trazer a Arca da Aliança para lá. Davi exerceu uma liderança generosa e demonstra bondade para seus amigos e inimigos; foi considerado "homem segundo o coração de Deus" porque tinha um coração disposto a se render, aprender e mudar, e porque confiava plenamente em Deus;

O rei Salomão viveu cerca de 59 anos, morrendo em Jerusalém por volta de 930 a.C, tendo reinado por 40 anos; Salomão reconheceu que a verdadeira sabedoria provém de Deus; ele pediu a Deus mente sábia e prudente, e Deus lhe concedeu; governou com sabedoria e prosperidade, mas também enfrentou as consequências de suas falhas espirituais; “o coração do sábio torna sua boca sensata e seus lábios, ferramentas de persuasão”.

Daniel viveu 85 anos, tendo sobrevivido ao cativeiro de 70 anos dos judeus previsto por Deus; profeta de Deus, que também trabalhou para os imperadores da Babilônia e da Pérsia. Ele era muito sábio e interpretava sonhos. Daniel ficou conhecido como um homem justo, que obedecia a Deus; foi conselheiro dos reis da Babilônia e do império medo-persa que conquistou a Babilônia. Nos ensinou que a fidelidade a Deus é inegociável e nos qualifica para receber as bênçãos de Deus;

Apóstolo Pedro viveu cerca de 67 anos, morrendo por volta de 67 d.C.; com temperamento impulsivo e vibrante o pescador que deixou tudo para seguir a Cristo; o primeiro apóstolo a ser chamado, testemunhou muitos dos milagres, mesmo assim negou a Cristo três vezes; Depois de três anos seguindo a Cristo tornou-se um pastor, um líder da igreja e um testemunho de Cristo; exercia liderança diante dos outros discípulos;

O apóstolo Paulo viveu cerca de 63 anos, tendo nascido por volta de 1 d.C. e falecido em 64 d.C., era romano; figura central do cristianismo foi um influente missionário, apesar de não ter conhecido Jesus em vida; suas viagens missionárias foram fundamentais na disseminação do Evangelho; percorreu o Império Romano, fundando comunidades cristãs e escrevendo 14 epístolas que são parte fundamental do Novo Testamento; defensor da fé cristã, estabeleceu como missão promover a reconciliação entre judeus e não-judeus, transmitindo fundamentos que influenciam os cristãos até hoje.

Pedro II foi imperador do Brasil durante quase 50 anos, faleceu aos 66 anos; estabeleceu como meta de seu governo modernizar o Brasil, fortalecer a monarquia, promover a educação e a cultura, e garantir a estabilidade política e social do Império. Seus esforços para combater a escravidão e fortalecer a identidade nacional brasileira também são importantes aspectos de sua "missão”; incentivou a modernização da agricultura, a expansão da ferrovia, o desenvolvimento da indústria e a promoção do comércio; viajante e grande conhecedor das culturas europeias, participou de diversas exposições internacionais e estabelecido relações com grandes intelectuais e cientistas.

Duque de Caxias faleceu aos 76 anos, militar e político brasileiro, atuou em acontecimentos marcantes da história do Brasil (entre elas a Guerra da Cisplatina, a Balaiada, Guerra dos Farrapos e Guerra do Paraguai); considerado o militar mais importante da história brasileira foi transformado no patrono do Exército Brasileiro;

Coronel Jorge Teixeira, governador de Rondônia, faleceu aos 66 anos, militar e político brasileiro que executou transformações de grande envergadura nos Estados do Amazonas (primeiro diretor comandante do Colégio Militar de Manaus, criou o Centro de Treinamento de Guerra na Selva, e prefeito de Manaus) e Rondônia (transformou o Território Federal em Estado da Federação, sendo seu primeiro Governador); assim se auto apresentava: Administrador, apolítico, ao estilo das intenções militares modernizantes-conservadoras, modo de agir emocional, muitas vezes transbordantes. Partidário da presença do tecnocrata na política e na administração do Estado, devido ao caráter neutro que esse apresenta em prol do desenvolvimento do país; como os demais militares, ocupa função política apenas por ser necessária a organização do país, mas está convencido de que não são políticos e sim militar no poder no Brasil, e quando o país estiver preparado devolvem pouco a pouco o poder para os verdadeiros donos da função - os políticos. A presença do militar é essencial para a modernização do Brasil, principalmente na região norte, em pouco espaço de tempo.

Alysson Paolinelli, agrônomo e político brasileiro, faleceu aos 86 anos; uma das figuras de mais destaque da agricultura brasileira. Graças à sua contribuição para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, em 2021 e 2022, ele foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com o apoio de mais de cem cartas de representantes de 28 países diferentes. Infelizmente não foi laureado.

A humildade da dependência de Deus

Abraão era um homem comum (como você e eu), o que nos mostra que toda sua relevância vinha de Deus e não das suas habilidades de agradá-Lo. O exemplo de Abraão nos ensina que, apesar das suas falhas e dificuldades, ter fé e obedecer são os meios suficientes para agradar a Deus.

Estou, junto com outros 11,7% de brasileiros, septuagenários e octogenários, orgulhoso em afirmar missão cumprida, serviço pronto, tarefa realizada, trabalho completado com louvor?

Na Biografia - Como será minha prestação de contas a Deus? Meu histórico será motivo de honradez para minha família? Os locais onde prestei serviços profissionais deixei digitais que são exemplos de conduta? Minhas palavras, atitudes e ações se coadunam com a ética e valores que juro defender? Como serei apresentado às gerações futuras?

Edson Silva, 20 de abril de 2025.